As cobras surgiram na Terra aproximadamente há 145 milhões de anos,
evoluindo dos lagartos cavadores. São répteis carnívoros que comem aves,
ovos, pequenos mamíferos, outras cobras, anfíbios, peixes e insetos.
Existem perto de 3 mil espécies que variam na cor, tamanho, etc.. Sua
vida pode ultrapassar os 15 anos e podem atingir mais de 4 m,
dependendo da espécie . Elas não possuem membros e têm sangue frio, o
que significa que sua temperatura interna varia com a temperatura do
ambiente.
Podem ser venenosas ou não venenosas. As venenosas picam suas presas,
injetando veneno, antes de comê-las. E há também as cobras que matam
suas vítimas por constrição (asfixia). Elas não mastigam – engolem suas
presas inteiras.Trocam de pele, pelo menos, duas vezes ao ano e possuem
cerca de 200 a 400 ossos – com exceção da cabeça, os ossos são,
exclusivamente, vértebras. Captam vibrações do solo e sons de baixa
frequência . “Sentem” cheiros através da língua. Da maioria das fêmeas
nascem filhotes vivos e algumas botam ovos.
As serpentes têm função muito importante no biossistema, controlando a
população de roedores e até de cobras venenosas, pois algumas espécies
só se alimentam de filhotes das venenosas. São animais magníficos e
muito úteis em seus territórios.
Infelizmente, as cobras, estão sendo procuradas cada vez mais, como
animais “domésticos” . E o que leva uma pessoa a querer adotar uma cobra
como animal de estimação, já que serpentes não demonstram carinho,
não reconhecem o tutor e não são animais para “brincar”?
Talvez, cuidar de um animal diferente “encante” as visitas e faça do
tutor uma “sensação”. Geralmente, quem se interessa em adotar uma
cobra, quer parecer excêntrico e, no fundo, reverencia o medo que ela
inspira. Alguns psicólogos afirmam que criar um animal silvestre e
exibi-lo, possivelmente, indique uma personalidade insegura, com
necessidade de poder e status. Lamentavelmente, o comércio (legal ou
ilegal) das serpentes como animais de estimação, é crescente.
No Brasil, há duas condições para a compra e venda: é proibido criar
espécies peçonhentas (venenosas) e o comércio de animais da nossa fauna
também é proibido, a menos que o IBAMA autorize. Ter animais silvestres
como animais de estimação é ilegal, conforme a Lei de Crimes Ambientais
nº 9605 / 98. Ela proíbe a utilização, perseguição, destruição e caça de
animais silvestres e prevê pena de prisão de 6 meses a 1 ano, além de
multa para os infratores.
Para alguém criar uma cobra, há vários encargos (além da autorização
do IBAMA, etc.): terrário – onde o solo, a temperatura e a iluminação
devem ser controlados. Por maior que seja o terrário, ele restringe,
dramaticamente, os movimentos de uma cobra. Alimentação – a cobra em
cativeiro se alimenta de ratos adultos e de ratos recém nascidos
(pinkies) -será que o tutor terá “estômago” para providenciar a comida?
Além disso, todos os membros da família que irão “morar” com a
serpente, devem estar envolvidos no processo e aceitarem conviver com a
cobra. E caso o tutor desista de ficar com o bicho, o que é comum, já
que cobras podem viver em torno de 15 anos, é muito difícil conseguir
uma adoção.
Obviamente, essa cobra não será feliz como seria em seu território.
Com certeza, cuidar de animais silvestres ou exóticos em casa não é
amar a natureza. Lugar de animal é em seu habitat natural.
Comprar uma cobra, mesmo legalmente, estimula o tráfico. Acredita-se
que o comércio ilegal de animais movimente cerca de 10 bilhões de
dólares por ano em todo o mundo. Só o tráfico de drogas e armas é maior.
Todos os anos, mais de 38 milhões de animais silvestres são retirados
ilegalmente de seus habitats no Brasil, sendo 40% exportados, segundo
relatório da Polícia Federal. Segundo a ONG Rede Nacional de Combate ao
Tráfico de Animais (RENCTAS) os bichos saem, principalmente, da Bahia,
Piauí, Pernambuco, Maranhão, Paraíba e Ceará. E são enviados para Minas
Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Dos animais traficados, para cada
10 só sobrevive 1 (9 morrem durante a captura e o transporte). As
cobras, para o transporte, são sedadas e colocadas em meias de nylon.
O tráfico de animais, além de crime, é uma enorme covardia – os
bichos sofrem muito, a maioria morre e algumas espécies acabam
entranto em processo de extinção.
Enquanto isso, um sem número de cães e gatos abandonados espera por uma adoção.
Notas:
- Qual é o termo correto: cobra ou serpente? No Brasil, ambos os
termos são aceitos. Porém, no exterior, o mais acertado é usar a palavra
“serpente”;
- O ser humano possui 206 ossos;
- Das 391 espécies de serpentes brasileiras, 28 são consideradas em
algum grau de risco, de acordo com avaliação realizada por especialistas
brasileiros durante encontro promovido pelo Centro Nacional de Pesquisa
e Conservação de Répteis e Anfíbios, em Iperó, São Paulo (2012). A
lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção
registra 5 serpentes. Entre elas está a surucucu-pico-de-jaca. Caso os
novos dados sejam confirmados, esse número subirá mais de 6 vezes, para
33;
- O RankBrasil homologou a surucucu-pico-de-jaca por ser a maior
cobra peçonhenta do Brasil e da América do Sul – chega a medir 4,5 m de
comprimento. Seu bote pode atingir uma distância aproximada de metade
de seu corpo. É uma das serpentes mais venenosas do mundo. É um animal
ameaçado de extinção.
- Animal silvestre – pertence às espécies nativas. Animal exótico –
sua distribuição geográfica não inclui o território brasileiro.
*Texto registrado na Biblioteca Nacional – Direito Autorais.
Reprodução permitida, desde que mantido integralmente o texto, sem
alterações.
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sábado, 18 de abril de 2015
sábado, 28 de março de 2015
Como montar uma criação de rãs
Aprenda informações e o passo a passo de como montar uma criação de rãs. Comer rã ainda não é usual no Brasil, mas pode ser em breve, pois já tem os seus adeptos. São poucos os que curtem este tipo de prato na refeição, mas a tendência é que cresça devido ao valor nutricional e ao sabor diferenciado da rã em uma refeição. A carne é considerada um prato leve e é rica em proteínas, além de ser considerada no meio gastronômico uma iguaria no menu.
Para quem pensou em começar uma criação de rãs, chamada de ranicultura, saiba que está entrando em um ótimo negócio. Elas são fáceis de criar, exigem um investimento inicial baixo e ainda possuem um bom valor de mercado pela pouca oferta de criadores existentes. O preço de um quilo de carne de rã custa em torno de R$ 20 em algumas cidades para venda em atacado e R$ 40 para a venda no varejo, para o consumidor que quer fazer o prato em casa. Ou seja: um excelente empreendimento para se investir.
Veja também:
- Como criar abelhas, , criação de codornas, , e como criar cabras
Como iniciar uma criação de rãs
A rã não é um dos animais mais adorados para se ter em casa, então é melhor evitar fazer uma criação em bairros residenciais mesmo que se tenha espaço, o que vai ser preciso. Jamais opte por começar uma criação em apartamentos, mesmo com boa área ou um apartamento por andar, pois estes animais tendem a fugir bastante e é considerada ilegal, uma criação em área residencial, com sujeição a multa e detenção em prisão. O ideal é que seja montada uma criação de rãs em sítios ou ambientes rurais com espaço e água potável em abundância.
Estrutura para a criação de rãs
A estrutura a ser montada para a criação de rãs é mínima. É preciso apenas de água, os girinos para a criação e um tanque grande para que estas se acomodem. Alguma vegetação que se assemelhe a seu habitat natural e que se desenvolva na água é recomendada, além de água limpa e com oxigênio, pois a respiração deste animal é cutânea também. Assim, água mineral está descartada. A dica é usar água de poço ou de mina, bem presente em regiões rurais.
O local em que as rãs devem ser criadas, também chamado de ranário, deve ser um tanque com compartimentos em formato retangular, com laterais em cimento ou placas pré-moldadas de argamassa. Jamais use azulejo, pois é mais caro e jamais pode ser criada na lateral uma vegetação que lembre o habitat das rãs e onde elas se sintam mais confortáveis. É ideal ainda que se tenha um pequeno declive no fundo do tanque, para que sejam ali depositados os girinos para crescimento em período de reprodução. A profundidade não deve variar em mais de 40 centímetros. Esse modelo é chamado de tanque ilha e é o mais usado hoje em dia.
Informação Importante:
Pesquisas do IBGE e DIEESE confirmam que são mais bem sucedidos os empresários que fazem um planejamento ANTES de iniciar o próprio negócio. Clique aqui para descobrir como montar um negócio de sucesso.
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É preciso informar que o tanque só será usado pelas rãs mais novas, pois este animal possui duas fases: a aquática e a terrestre. Depois de seus dois meses de vida, as rãs devem ser transportadas para uma área seca próximo a água, como um terreno à beira de um lago, onde elas vão se alimentar e assim crescer fortes para o abate e posterior venda.
Toda essa área para montagem de estrutura deve medir, em média, 800 metros quadrados, o que exige um ambiente grande. Também precisa ser iluminado, mas não diretamente pelo sol, o que causa a morte das rãs quando expostas por longo período, pois elas possuem a respiração cutânea. Uma dica é construir um tanque com baias que permita às rãs desfrutarem ao mesmo tempo da água e da parte seca, aguardando o período ideal para o abate e venda. Este modelo de estrutura poupa espaço, é mais barato e pode ser usado tanto para criação de rãs de grande porte como de pequeno porte.
Alimentação das rãs em criadouro
Em ambiente natural, as rãs se alimentariam de insetos, mas para criação o ideal é que seja administrada uma ração balanceada ao menos quatro vezes ao dia. Enquanto ainda são girinos, a dosagem é menor, mas sempre quatro vezes ao dia, para que cresçam e se tornem rãs saudáveis para o abate. As rãs também podem ser alimentadas com larvas de dípteros (moscas), mas vivas e não mortas, pois as rãs são caçadoras e dão sempre preferência ao que ainda tem vida. Tanto ração como larvas devem ser jogadas próximas para que ela busque sozinha e assim se exercite, o que a fará comer mais.
Raça para criação de rãs
Antes de começar a criação de rãs, as matrizes devem ser compradas sempre com a ajuda de um zootécnico para avaliar se estão em boas condições para reprodução. A rã mais usada para a reprodução em criadouro é a rã-touro, cujo nome cientifico é Rana catesbeiana. Ela se reproduz mais vezes, se adapta mais adaptáveis ao ambiente de criadouro e possui grande aumento de peso.
Reprodução das rãs
Com temperatura ideal, sempre quente ou natural, as rãs se reproduzem em media quatro vezes ao ano e sempre com uma grande quantidade de ovos. O ideal é que eles sejam separados e colocados em outro tanque para acompanhamento e, quando os girinos nascerem, alimentados adequadamente.
Após os ovos serem colocados no fundo do tanque, os girinos irão aparecer em torno de vinte dias depois. É normal que 30% dos ovos não se desenvolvam, mas o percentual tende a melhorar com o tempo e com a adaptação do animal ao habitat. Lembre-se de separar os animais mais novos dos mais velhos e saiba escolher os melhores reprodutores para continuar a produção, que geralmente são as rãs que colocam mais ovos e são mais gordas.
Deve-se respeitar o período mínimo de quatro meses até a transformação completa do girino em rã antes de começar o abate para venda. Espere que eles alcancem a forma adulta completa, porque alcançam maior peso, são mais propícios para alimentação e estão com melhor sabor.
Ficou interessado em montar uma criação de rãs? Deixe seu depoimento:
DICA IMPORTANTE!
Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em um chute!
CRIAÇÃO DE CANÁRIOS BELGA
Ao escrever este artigo, tento instruir os iniciantes a não cometerem erros que um dia eu cometi, tendo em vista o meu então despreparo e total desconhecimento sobre como criar canários da forma adequada e com o mínimo de técnica necessária para obter resultados satisfatórios.
Descrevo nesta matéria algumas sugestões básicas para a montagem do local de criação, compra de matrizes e o trato para com as aves do seu plantel, para o início de uma gostosa e prazerosa atividade. Sugestões estas que, sobre minha ótica, são indispensáveis para o sucesso da criação de canários.
Boa Sorte!!!
Descrevo nesta matéria algumas sugestões básicas para a montagem do local de criação, compra de matrizes e o trato para com as aves do seu plantel, para o início de uma gostosa e prazerosa atividade. Sugestões estas que, sobre minha ótica, são indispensáveis para o sucesso da criação de canários.
Antes de qualquer coisa, é muito importante salientar que o tempo que o iniciante irá dispor para o trato e manutenção do seu plantel deve ser compatível com o número de pássaros que serão criados, evitando assim futuros problemas de manejo. Pois temos que lembrar que na época da cria o número de aves dentro do criadouoro duplica e muitas vezes triplica, ocupando um tempo ainda maior do criador. Por exemplo, se o criador dispõe no seu dia de trabalho apenas do tempo suficiente para cuidar de dez casais, então que só crie dez casais. Pois se ultrapassar este número, você não poderá dar a atenção necessária a todas as aves: verificar os fundos das gaiolas, os poleiros, observar se nenhum filhotinho caiu do ninho, etc. Ou seja o rendimento do seu plantel vai cair e muito. É fato, que com o passar do tempo a prática vai aumentando e a facilidade para com o manejo do plantel também. Por isso aconselho aos iniciantes começarem sua criação com no máximo 10 (dez) casais, de forma que com este número vá adquirindo experiência no trato dos canários. Assim obtendo maiores resultados e satisfações com a sua criação.
Para iniciar este assunto, o qual eu considero de extrema importância, devo alertá-los de que a superpopulação é fator prejudicial na criação de canários, acarretando uma significativa queda da fertilidade e da postura, como também aumentando o nível da mortalidade dentro do seu criadouro.
Bom, de início vamos escolher o lugar onde serão instaladas as gaiolas de criação, considerando que este local deve ser um quarto ou cómodo com iluminação e ventilação bem satisfatórias, pois são quesitos fundamentais para manter a “boa” saúde das suas aves. A ventilação e troca de ar deve ser constante, evitando assim que as aves respirem o ar saturado, que é propício para a proliferação dos ácaros e consequentemente para o surgimento de doenças respiratórias. Não aconselho que o piso do criadouro seja feito de madeira e nem possua buracos ou fendas, já que estes são excelente morada para os piolhos, ácaros e microorganismos. O piso ideal é liso, facilitando a limpeza diária do criadouro. É bom lembrar que a visita de certos insetos, principalmente o pernilongo, é totalmente indesejável. Por isso o criador deve colocar telas na janela e nas saídas de ar para que os insetos estejam impossibilitados de adentrar ao criadouro. Mais uma vez falo a vocês sobre o grande problema da superpopulação, procure criar um casal de canários para cada metro cúbico do criadouro, e não se esqueça de considerar em seu cálculo os filhotes que virão na época da criação.
Bom, de início vamos escolher o lugar onde serão instaladas as gaiolas de criação, considerando que este local deve ser um quarto ou cómodo com iluminação e ventilação bem satisfatórias, pois são quesitos fundamentais para manter a “boa” saúde das suas aves. A ventilação e troca de ar deve ser constante, evitando assim que as aves respirem o ar saturado, que é propício para a proliferação dos ácaros e consequentemente para o surgimento de doenças respiratórias. Não aconselho que o piso do criadouro seja feito de madeira e nem possua buracos ou fendas, já que estes são excelente morada para os piolhos, ácaros e microorganismos. O piso ideal é liso, facilitando a limpeza diária do criadouro. É bom lembrar que a visita de certos insetos, principalmente o pernilongo, é totalmente indesejável. Por isso o criador deve colocar telas na janela e nas saídas de ar para que os insetos estejam impossibilitados de adentrar ao criadouro. Mais uma vez falo a vocês sobre o grande problema da superpopulação, procure criar um casal de canários para cada metro cúbico do criadouro, e não se esqueça de considerar em seu cálculo os filhotes que virão na época da criação.
Depois de definido o local para a criação, o iniciante deve se preocupar então, com a compra das gaiolas. Para separar os casais para a criação, a gaiola mais indicada é a Argentina, a qual possui uma divisória que facilita a separação de filhotes para que a mãe inicie nova postura. Estas devem ser dispostas (penduradas) em suportes apropriados, os quais mantém as gaiolas afastadas da parede, posto que se um canário ingerir um pedaço de pintura poderá lhe causar sérios problemas de saúde ou até mesmo a morte. As gaiolas devem estar pelo menos a 30cm do chão facilitando assim a limpeza do pizo. É bom dizer também que a gaiola de cima não deve ficar muito alta, pois isso irá dificultar o manejo que o criador terá com o ninho, na verificação dos ovos por exemplo. O iniciante terá de adquirir também, se possível, uma voadeira, na qual serão colocados os filhotes já separados dos pais. Atitude importante também é a aquisição de grades de fundo extras, isso facilita, e muito, na hora da lavagem das mesmas.
A formação do seu plantel deve ser tratada com atenção especial. O cuidado e a observação técnica na compra de qualquer ave é imprescindível para o sucesso da criação. Várias vezes já tive a oportunidade de me deparar com criadores iniciantes se queixando, pois haviam gastado uma verdadeira fortuna com aves para seu plantel, e no ano seguinte qual não foi a surpresa, lamentável! Não adianta apenas comprar exemplares de criadores renomeados, estes canários devem estar gozando de excelente saúde e apresentar qualidades técnicas dentro dos padrões exigidos. Está enganado aquele que pensa que que os grandes criadores só possuem aves de excelente qualidade para a venda, sim eles possuem ótimos exemplares, mas também possuem aqueles pássaros que tecnicamente deixam um pouco a desejar. Por isso procure os criadores dos quais você já tem alguma informação positiva, pois existem pessoas que adoram confundir os iniciantes.
Bom, então quando for adquirir alguma ave para seu plantel tome muito cuidado e preste atenção nos seguintes itens:
Só compre canários os quais você tem certeza que possuem uma linhagem bem apurada, geneticamente falando. Procure informações sobre os pais da ave. Este detalhe é muito importante, pois comprando um canário dentro dos padrões você nem sempre está levando junto uma carga genética tão bela como toda aquela beleza esteriótipa.
Bom, então quando for adquirir alguma ave para seu plantel tome muito cuidado e preste atenção nos seguintes itens:
Só compre canários os quais você tem certeza que possuem uma linhagem bem apurada, geneticamente falando. Procure informações sobre os pais da ave. Este detalhe é muito importante, pois comprando um canário dentro dos padrões você nem sempre está levando junto uma carga genética tão bela como toda aquela beleza esteriótipa.
- Analise bem o tipo do canário, seguindo rigorosamente os padrões da cor ou raça. Para isso é muito importante que você possua em suas mãos o manual de julgamento da OBJO.
- A saúde do exemplar deve ser impecável, sendo que a barriga não deve apresentar nenhuma mancha escura. Observe patas e bicos. Nas patas não devem ser notadas cracas ou qualquer tipo de infecção micótica, as quais podem ser transmitidas para as aves do seu criadouro. O bico deve ser levado junto ao seu ouvido, não podendo ser notado nenhum tipo de ruido em sua respiração.
- Procure adquirir filhotes, pois os adultos que estão sendo vendidos (na maioria das vezes) não agradaram o criador em algum sentido.
- Nunca adquira mais pássaros do que o espaço em seu criadouro permita, nem que consumam mais tempo para tratá-los do que você pode dispor.
Além de seguir rigorosamente estes itens, você deve pedir o auxílio técnico de algum criador experiente ou até mesmo da diretoria técnica do seu clube. Esta ajuda será muito importante na sua escolha. Atitude importante também, é não ter pressa. Se naquele criador você não encontrou o pássaro ideal, não hesite em recusar, tenha coragem e diga NÃO!! Tenha um pouco mais de paciência e visite mais criadores.
Este é um assunto complexo e polémico, pois existem vários métodos e receitas de sucesso. Mas para que o iniciante se situe de forma a ficar bem esclarecido com o tema, é importante saber sobre as principais fontes de alimentação que devem ser oferecidas aos canários:
- A mistura de sementes: que deve ser de origem conhecida e com o mínimo de poeira ou sujeira. Preste bem atenção no estado das sementes, não podendo ser notado nenhum tipo de fungo ou bolor nas mesmas.
- A farinhada que deve ser oferecida aos canários diariamente na época da cria e muda, e três vezes na semana em época de descanso. Existem disponíveis no mercado farinhadas de excelente qualidade, algumas que até já possuem o ovo, complemento indispensável no trato dos canários, na minha ótica. Você também poderá elaborar a sua farinhada caseira, para isso consulte um criador experiente e pegue a receita dele, isto diminui e muito o custo com a alimentação.
- A areia é muito importante, pois todos nós sabemos que as aves a utilizam como meio triturador de alimentos em seu organismo, pelo fato de não possuírem dentes. É importante que você escolha uma areia bem limpa, e acrescente nela farinha de ostra ou então casca de ovo moída, sendo estes excelente fonte de cálcio. Misture na proporção de 50% destes elementos para 50% de areia limpa.
- O iniciante pode oferecer também às suas aves, verduras frescas, giló e maçã, os quais são muito bem aceitos pelas aves. A verdura que ofereço em meu criadouro é o Almeirão, bem lavado e livre de agrotóxicos.
- Não se esqueça de que a água dos potinhos deve ser renovada diariamente, evitando assim o aparecimento de fungos.
Ufa!!! Enfim é chegada a grande hora!!! Hora em que iremos preparar nossas aves para a temporada de reprodução. A época mais adequada para o início da cria começa a partir da metade do mês de agosto. Procure já no mês de julho separar os machos, deixando-os sozinhos em sua respectivas gaiolas de criação. Lá pelo dia 10 de agosto coloque a divisória na gaiola, deixando a fêmea no outro compartimento.
Comece a reparar no comportamento do casal, assim que você notar a simpatia entre eles. Por exemplo, o macho alimentar a fêmea através da grade divisória é sinal de que está na hora!! Retire a divisória, coloque o ninho e ofereça constantemente fios de aniagem com o qual a fêmea irá construir seu ninho. Repare que é muito importante que não falte aniagem para a fêmea, pois ela poderá atacar o macho atrás de suas penas.
As fêmeas costumam botar de 4 a cinco ovos, os quais você deverá substituir por um index (ovinho de plástico), no quarto dia de postura junte-os de volta ao ninho para que assim a fêmea possa chocá-los. Entre o quinto e o oitavo dia de choco você deverá verificar se os ovos estão fecundados (cheios). Para isso é necessário que você construa um ovoscópio, que pode ser feito com uma caixa velha ou então uma lata. Aproximadamente no 13o dia os ovinhos eclodiram.
Nos primeiros 7 dias de vida é aconselhável que o criador utilize o auxílio de uma papinha própria para alimentar os filhotinhos, isso porque é a faz mais crítica na vida deles, e qualquer ajuda que vier de fora será de muita importância. Lá pelo 6o ou 7o dia de vida devemos anilhar o filhote.
O anel é importante pois nele estão gravados o seu número de criador, o número do filhote e o ano em que ele nasceu. Estes anéis são fornecidos pela FOB, e podem ser encomendados em seu clube. Bom, para anilhar o filhote precisa-se ter muito cuidado pois eles ainda estão muito frágeis nesta época. O anel deve ser introduzido na pata do filhote passando-se primeiramente os três dedinhos dianteiros, ficando o dedinho traseiro junto à canela do filhote. Este passa pelo anel logo em seguida.
Tome cuidado, procure anilhá-los se possível no final da tarde, pois a fêmea pode estranhar a anilha jogando o filhotinho para o fundo da gaiola. Se isto acontecer camufle o anel com uma fita adesiva (esparadrapo). Após aproximadamente uns 15 dias os filhotinhos já estarão quase cobertos pelas novas peninhas. Está quase na hora de separá-los da mãe. Espere eles saírem do ninho por vontade própria, coloque a divisória da gaiola, deixando um poleiro bem baixinho e junto da grade divisória, para que os pais possam alimentá-los. Ao mesmo tempo, troque o forro do ninho por um bem limpo, pois com certeza a fêmea iniciará uma nova postura em breve!!!
Coloque no lado da gaiola em que ficaram os filhotes um potinho com sementes e outro com farinhada, e fique observando se eles já estão se alimentando sozinhos. A partir deste momento, você já poderá separá-los dos pais, mas tenha muito cuidado!!! Tenha certeza de que o filhote está se alimentando direito. Coloque-os em uma voadeira, acumulando no máximo de 15 a 20 filhotes em cada uma, para que os jovens canários possam fazer seus exercícios de vôo livremente. E não se esqueça de oferecer banho a ele.
Comece a reparar no comportamento do casal, assim que você notar a simpatia entre eles. Por exemplo, o macho alimentar a fêmea através da grade divisória é sinal de que está na hora!! Retire a divisória, coloque o ninho e ofereça constantemente fios de aniagem com o qual a fêmea irá construir seu ninho. Repare que é muito importante que não falte aniagem para a fêmea, pois ela poderá atacar o macho atrás de suas penas.
As fêmeas costumam botar de 4 a cinco ovos, os quais você deverá substituir por um index (ovinho de plástico), no quarto dia de postura junte-os de volta ao ninho para que assim a fêmea possa chocá-los. Entre o quinto e o oitavo dia de choco você deverá verificar se os ovos estão fecundados (cheios). Para isso é necessário que você construa um ovoscópio, que pode ser feito com uma caixa velha ou então uma lata. Aproximadamente no 13o dia os ovinhos eclodiram.
Nos primeiros 7 dias de vida é aconselhável que o criador utilize o auxílio de uma papinha própria para alimentar os filhotinhos, isso porque é a faz mais crítica na vida deles, e qualquer ajuda que vier de fora será de muita importância. Lá pelo 6o ou 7o dia de vida devemos anilhar o filhote.
O anel é importante pois nele estão gravados o seu número de criador, o número do filhote e o ano em que ele nasceu. Estes anéis são fornecidos pela FOB, e podem ser encomendados em seu clube. Bom, para anilhar o filhote precisa-se ter muito cuidado pois eles ainda estão muito frágeis nesta época. O anel deve ser introduzido na pata do filhote passando-se primeiramente os três dedinhos dianteiros, ficando o dedinho traseiro junto à canela do filhote. Este passa pelo anel logo em seguida.
Tome cuidado, procure anilhá-los se possível no final da tarde, pois a fêmea pode estranhar a anilha jogando o filhotinho para o fundo da gaiola. Se isto acontecer camufle o anel com uma fita adesiva (esparadrapo). Após aproximadamente uns 15 dias os filhotinhos já estarão quase cobertos pelas novas peninhas. Está quase na hora de separá-los da mãe. Espere eles saírem do ninho por vontade própria, coloque a divisória da gaiola, deixando um poleiro bem baixinho e junto da grade divisória, para que os pais possam alimentá-los. Ao mesmo tempo, troque o forro do ninho por um bem limpo, pois com certeza a fêmea iniciará uma nova postura em breve!!!
Coloque no lado da gaiola em que ficaram os filhotes um potinho com sementes e outro com farinhada, e fique observando se eles já estão se alimentando sozinhos. A partir deste momento, você já poderá separá-los dos pais, mas tenha muito cuidado!!! Tenha certeza de que o filhote está se alimentando direito. Coloque-os em uma voadeira, acumulando no máximo de 15 a 20 filhotes em cada uma, para que os jovens canários possam fazer seus exercícios de vôo livremente. E não se esqueça de oferecer banho a ele.
Logo após o período de cria, digo meados de janeiro até março, os filhotes e seus pais irão mudar de pena. Tome muito cuidado!!! Pois é uma das fases mais críticas da vida deles, crítica porque eles utilizam muito da sua energia na troca de suas penas. Nesta época aconselho a você colocar os filhotes nas gaiolas argentinas em no máximo 4 aves por gaiola, passando os pais para as voadeiras, separando os machos das fêmeas.
Espero com esse artigo ter ajudado um pouco no esclarecimento das dúvidas que sempre aparecem quando se está iniciando uma criação de canários. Bom, armas na mão, só resta a vocês tomar coragem e mãos à obra!!!
CRIAÇÃO DE PORCOS
Na América do Sul, o único país que integra os 10 maiores produtores de carne de porco é o Brasil. A produção para uso industrial cresce de forma rápida com muitos milhões de cabeças nos últimos anos, sendo a produção para subsistência diminuída. Conheça mais sobre a criação de porcos (suinocultura).
A região Sul é a principal produtora de criação de porcos no Brasil, e o setor tem se desenvolvido por lá de forma muito rentável, avançando em relação aos aspectos tecnológicos que são cada vez mais integrados a realidade local. A região corresponde a 80% da produção nacional, e em alguns locais do Brasil ainda há a carência de criação de porcos – suinocultura. O empreendedor de sucesso deve explorar estas regiões para começar um negócio ou exportar seus produtos.
O mercado de carnes brasileiro, atualmente, passa por mudanças significativas e é necessário entendermos como tudo aconteceu. Antigamente, a carne de boi era a mais utilizada pelos brasileiros, e hoje em dia vemos a expansão da carne de frango que já ultrapassa as vendas da carne bovina e é o principal tipo de carne branca apreciado por aqui. A carne de porco, embora não seja líder no setor, é uma das mais utilizadas e é substrato ainda para a produção de linguiça (alimento muito consumido principalmente nos churrascos).
Os enlatados também necessitam de uma grande demanda de carne suína para serem preparados, e os gastos com carnes preservadas e enlatadas representaram mais de 568 milhões de reais em 2007. Novas pesquisas vêm sendo feitas a cada dia para melhorarem os números e as informações de mercado para auxílio dos novos empreendedores.
Produtos de Criação de Porcos – Suinocultura
As principais cores apresentados no mercado para a carne suína são: cabeça, paleta, lombo, pernil, perna dianteira, toucinho, bacon, pés, olhas, lombinho e rabo. E os outros produtos obtidos com a carne suína ultrapassam 100 tipos diferentes. A linguiça, como já falada, o lombo defumado, salame, copa, torresmo e outros são exemplos. O que é muito importante de ter conhecimento é quanto a disponibilidade de todo o corpo do porco, que é largamente utilizado, desde o sangue as tripas. O empreendedor então, tem a grande chance de aproveitar a matéria-prima para conseguir vender produtos diversos e relacionados, em vez de se dedicar a apenas uma especialidade, que pode diminuir as chances de obtenção de lucratividade.
Embutidos – Criação de Porcos – Suinocultura
Os embutidos são produtos feitos com a carne picada e temperada, geralmente com uma forma parecida. Sob pressão, em um recipiente de origem orgânica ou não orgânica, são produtos acessórios muito utilizados em todas as partes do Brasil, e podem ser frescos ou secos. Os secos são as linguiças frescas e os embutidos são salames e mortadelas por exemplo. Há ainda os embutidos cozidos, como os presuntos e salsichas. Para fazer os embutidos, a criação de porcos não precisa apenas dos suínos, mas de temperos, conservantes, tripas e estabilizantes.
Antes de o negócio abrir, é necessário que o empreendedor tenha ideias e já saiba mais ou menos o que vai produzir, as dificuldades e expectativas de encontrar certos produtos na região, as opções do mercado, as tecnologias envolvidas e suas possibilidades financeiras.
Criação de Porcos – Suinocultura – A cadeia produtiva
Na cadeia produtiva da suinocultura podemos fazer uma divisão simples em três grupos principais.
Informação Importante:
Pesquisas do IBGE e DIEESE confirmam que são mais bem sucedidos os empresários que fazem um planejamento ANTES de iniciar o próprio negócio. Clique aqui para descobrir como montar um negócio de sucesso.
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A produção primária é feita por suinocultores de ciclo completo, minifundiários e outros que estão normalmente ligados a indústrias de processamento. Insumos e serviços tem um grande valor no setor industrial de rações e de melhoramento genético. O processamento, embora não haja o acesso a informações precisas para traçar um perfil do grupo, sabemos que as quatro maiores empresas têm cerca de 30% do abate nacional e as dez maiores cerca de 40%.
Propaganda de Criação de Porcos – Suinocultura
O mercado de criação de porcos tem uma vasta possibilidade de lançar seus benefícios principais ao mercado de forma a recorrerem a publicidade. A propaganda tradicional é um benefício já muito conhecido e que traz atenção as idéias do empreendedor de suinocultura. O produto e seu conceito geram o interesse do consumidor, que estimulado ao processo de aquisição, corre atrás de formas de conseguir o que lhe foi proposto, ou seja, procuram uma forma de comunicação com a empresa para a compra de produtos.
Os formatos das propagandas podem ser anúncios impressos, anúncios eletrônicos, embalagens, anúncios em encartes, folhetos, catálogos, outdoors e outros. Pode ser boa a associação do empreendimento de suinocultura com outras empresas relacionadas para que haja a possibilidade destas parceiras ajudarem de alguma forma na divulgação do produto.
Os formatos das propagandas podem ser anúncios impressos, anúncios eletrônicos, embalagens, anúncios em encartes, folhetos, catálogos, outdoors e outros. Pode ser boa a associação do empreendimento de suinocultura com outras empresas relacionadas para que haja a possibilidade destas parceiras ajudarem de alguma forma na divulgação do produto.
Muitas outras formas de divulgação ainda podem ser propostas especificamente para o estabelecimento.
Na televisão, vemos que as principais marcas de criação de porcos optam por fazerem campanhas com o nome da marca e não explicitando um produto ou outro e suas características, a menos que seja uma novidade no mercado. O reforço do nome da marca muitas vezes pode tornar-se mais rentável do que propriamente a oferta de produtos em promoção. O que vai dizer isso é a situação atual de uma empresa de criação de porcos, a possibilidade de investir pesado em propagandas mais tecnológicas, a realidade local e outros aspectos. Os custos elevados, se não empregados de forma planejada, podem não contribuir no caso de uma propaganda mal feita.
Criação de Porcos – Suinocultura – Produção Alternativa
Nem só para compor a mesa do jantar o porco está servindo ultimamente. Além de ser uma excelente fonte de proteína e gordura na alimentação do brasileiro, o mundo da moda e do entretenimento são mais alguns exemplos de indústrias que procuram a criação de porcos. Mas, porque?
O mundo da moda movimenta bilhões de dólares todos os anos e a melhor forma de identificar a associação deste setor aparentemente tão distante da criação de porcos é a necessidade dos estilistas em comporem suas coleções com couro. O couro de porco é um dos mais usados na Moda brasileira e, acompanhando as tendências mundiais, será utilizado vastamente durante os próximos anos.
O empreendedor deve estudar profundamente onde seu empreendimento é capaz de ser encaixado e aproveitado, e assim formular táticas de chegar até empresas que provavelmente tenham a necessidade da compra de seus produtos para fazer negócios. É uma tarefa inteiramente trabalhosa ter de estar a par do que acontece em todos os setores da indústria, mas incrivelmente prazeroso quando o sucesso da suinocultura ganha credibilidade dentro do mercado e traz lucros satisfatórios ao trabalho realizado.
Pessoal de Criação de Porcos – Suinocultura
As pessoas que irão trabalhar na criação de porcos devem ter características em comum, como dinamismo, responsabilidade, simpatia com o cliente, paciência e vontade de trabalhar. Estas e cada uma das competências específicas servem para deixar o serviço cada vez mais agradável do ponto de vista do consumidor, tanto socialmente quanto na qualidade dos produtos e serviços oferecidos. É muito comum que as pessoas voltem a fechar acordos com empresas que foram confiáveis.
O pessoal que trabalhará frente ao público deverá ter uma boa aparência e experiência em contato com o setor de vendas e relacionamento com o cliente. Os funcionários que trabalhem na parte de cortes e produção de produtos devem ser cobrados em hábitos de higiene adequados. Os que estiverem com contato com a criação de porcos devem receber treinamento específico. Caso o empreendedor não consiga pessoas qualificadas para os cargos, o treinamento com cursos e palestras é o melhor a se optar.
DICA IMPORTANTE!
Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em um chute!
sexta-feira, 27 de março de 2015
COMO COMEÇAR UM CRIATÓRIO DE CABRAS
Com o preparo certo, criar cabras pode ser uma das mais agradáveis experiências agrícolas. Além disso, bons motivos para investir nesta empreitada não faltam. Não é à toa que as cabras são a salvação de mais de um milhão de famílias no sertão: durante a seca, quando é comum sofrer perdas nos rebanhos bovinos e na lavoura, as cabras continuam ali, firmes e fortes, comendo cascas e folhas secas e produzindo leite (o leite de cabra possuir mais nutrientes e é de digestão mais fácil para os portadores de intolerância à lactose). Além da carne bastante apreciada no Nordeste e do leite altamente nutritivo, os criadores ainda se beneficiam da pele. E há ainda os que criam os bichos na cidade grande mesmo, como animais de estimação, pois são dóceis e se apegam facilmente ao criador. Este artigo traz os pontos a serem considerados caso você esteja pensando em começar uma criação pela primeira vez.
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Fique de olho na legislação do Ministério da Agricultura. As cabras são tão fáceis de criar que há muita gente que mantém algumas no quintal de casa mesmo. Porém, é proibido circular com elas pela cidade. E como esses animais comem praticamente de tudo (incluindo artigos de couro e roupas), cuidado para que eles não danifiquem objetos pertencentes aos seus vizinhos. E, apesar de serem um dos bichos que menos exigem cuidados, procure manter uma rotina de limpeza no local onde eles costumam passar a noite e se alimentar, além de tratar de um ou outro que ficar doente.
- Para a criação de cabras com intuito comercial, será preciso respeitar as normas básicas do Programa Nacional de Saúde Animal. Vale visitar o site do Ministério da Agricultura a respeito da sanidade animal e conferir em detalhes o manual de legislação, o qual inclui o controle de doenças como a febre aftosa e da larva da mosca-de-berne, por exemplo.
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Procure adquirir pelo menos duas cabras. Por serem animais sociais, caso fiquem sozinhas, as chances de ficarem arredias ou de tentarem escapar ficam maiores. Devido ao fato de que os bodes que ainda não foram castrados não podem ficar junto com as fêmeas, continue lendo para decidir-se pelo sexo dos animais.
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Escolha o número de machos e de fêmeas para o seu rebanho. As fêmeas precisam engravidar de um macho antes de produzirem leite. O problema é que criar um bode ainda não castrado requer mais trabalho. Ele precisa ficar em um criadouro separado e possui um cheiro forte que alguns consideram bastante desagradável. Além disso, ele costuma ser agressivo. Se você é iniciante, é melhor começar a sua criação com duas cabras. Se quiser cruzá-las, vale a pena pagar um criador profissional para deixar um dos bodes deles cruzar com suas fêmeas.
- Os machos castrados não podem cruzar. Eles são normalmente criados para “limpar” os quintais, pois comem frutas caídas e folhas e galhos secos.
- Caso decida adquirir um macho ainda não castrado, procure comprar de um criador que possa fornecer um documento que comprove a procedência e a raça do animal para garantir a qualidade dos filhotes.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Como montar uma criação de abelhas
Veja em nosso artigo como montar uma criação de abelhas e lucrar com um negócio que ainda tem muito mercado a ser explorado. Estima-se que a produção mundial de mel seja de 1.200.000 toneladas por ano e os maiores produtores são China, Argentina, México, Estados Unidos e Canadá.
Produção de Mel
A vantagem na criação de abelhas é que as próprias abelhas ajudam na polinização das plantas e existe uma procura elevada por mel no mercado, devido ao aumento geral nos padrões de vida e também a um interesse maior em produtos naturais e saudáveis. O mel contém cálcio, cobre, ferro, magnésio, fósforo e potássio, aminoácidos, ácidos orgânicos e vitaminas B, C, D e E.
O uso mais comum do mel é como adoçante. Entretanto, o produto vem sendo reconhecido e amplamente usado pelas suas propriedades terapêuticas, devido às suas características digestivas, analgésicas, anti-inflamatórias, anti-microbianas e antissépticas.
Além disso, o mel também é matéria-prima para a indústria cosméstica que aproveita suas propriedades em cremes, máscaras de limpeza e de hidratação.
Na produção apícola, o produtor poderá ainda rentabilizar outros produtos como a cêra, utilizada nas indústrias de cosméticos, medicamentos e velas, o própolis, que cobre a parte de dentro da colmeia, e a geleia real, nas indústrias de cosméticos e farmacêutica.
Até o pólen, usado pelas abelhas para alimentar as suas larvas, é usado como suplemento alimentar, devido a seu alto valor nutritivo. Por fim, a apitoxina, o veneno das abelhas purificado, pode ser utilizado como medicamento anti-reumático.
Produção de Mel
Os vários tipos de mel – laranjeira, eucalipto, girassol, rosas, alecrim, etc. – variam em função das características e localização geográfica das plantas de onde é extraído o néctar e dos tipos das abelhas produtoras. Por esta razão, o mel pode apresentar consistências e cores diferentes.
Para a começar a criação de abelhas, é necessário conhecer os tipos de colmeias.
Existem as colmeias de madeiras amarradas a arvores e em forma cilíndrica. A vantagem desse tipo de colmeia é que são simples e baratas, podendo ser fabricadas com material disponível no local e é o tipo de colmeia em que mais se produz própolis.
A desvantagem é que pode dificultar a inspeção da colmeia, sendo difícil também de controlar a qualidade do mel, de fazer a separação de favos de mel e a produção de mel é baixa, em torno de 6 a 10Kg por ano.
Outro tipo de colméia é Top-Bar. Este tipo se parece com dois cestos um em cima do outro, feitos em madeira e fechados. A produção do top-bar é de baixo custo com materiais que podem ser encontradas no próprio local. Além disso, esse tipo de colmeia permite inspeção e controle da qualidade do mel.
Outra vantagem é que este formato produz cerca de 20 a 40Kg de mel por ano e mais cêra e para completar, o tempo de vida da colmeia top-bar chega a 10 anos.
A desvantagem é que devem ser construídas cerca de 10 colmeias top-bar para se ter uma boa produção, o que acaba ficando dispendioso.
O terceiro tipo de colmeia bastante usado é a Langstroth que é mais cara que as outras colmeias, mas possui como vantagem a fácil separação dos favos de mel e melhor monitoramento da qualidade do mel, com produtividade de 50 a 60kg por ano.
A desvantagem desse tipo de colmeia é que é preciso um extrator especial para a extração dos favos de mel e a opção por esse tipo de colmeia é recomendada para apicultores mais experientes.
Local para a criação de abelhas
A escriação de abelhas é muito importante. Deve-se escolher uma área rural para a sua alocação, por questões de segurança, e longe de indústrias de cana, açúcar e cachaça para não prejudicar a qualidade do mel.
colha do local para começar a
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As colmeias devem ser localizadas próximas a fontes de água (não mais que 300 metros de distância) e junto a espécies de flores e árvores que dão fruto como as bananeiras, moringas, mangueiras, laranjeiras, eucaliptos e outras árvores.
Outra dica é quanto à construção das colmeias que devem estar a 30 metros de distância de locais barulhentos como estradas e indústrias. Sem esquecer que as colmeias devem ser protegidas de animais e do vento.
Informação Importante:
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Técnicas para atração de abelhas
As abelhas devem ser atraídas com um isco. As abelhas capturadas devem ser colocadas numa colmeia que já tenha sido habitada por abelhas e que contenha quadros com favos e folhas ou tiras da fundação dos favos antigos. O melhor período para atração de abelhas é no período de início do clima seco e final do clima frio.
Já para capturar abelhas, é preciso borrifar as abelhas com água fria para que não fujam. Para fazer com que as abelhas entrem na colmeia, use escovas de abelhas ou de fumo.
Colheita do Mel
A colheita do mel varia de acordo com a colmeia usada. Na colmeia top-bar a colheita é realizada uma ou duas vezes ao ano, enquanto na colmeia Langstroth a colheita é feita de três a quatro vezes ao ano.
Para colher o mel de forma eficiente use vestuário próprio, com proteção de luvas e botas e siga os procedimentos de abrir a colmeia suavemente. Comece por favos cheios de mel e não colha favos com abelhas. Para colher o favo use fumo; é só soprar o fumo em ambos os lados e as abelhas entrarão nas colmeias. Depois é só cortar o favo e o mel deixando cerca de 1 cm de favo na travessa superior. Separe os favos maduros dos favos recentes e feche as colmeias.
O mel recolhido deve ser colocado em um recipiente limpo e seco e coberto com tampa. Depois basta colocar um rótulo
Processamento do mel
Para separar os favos de mel, utilize uma faca ou vara quente. O favo separado do mel deve ser colocado em uma peneira com recipiente plástico embaixo.
O favo com mel deve ser posto de cabeça para baixo, deixando que o mel pingue pela peneira até que as células estejam vazias.
Depois de recolhido o mel é posto em uma centrífuga, para depois ser filtrado e decantado por um período de 48 horas. Só depois está pronto para o envaze e comercialização.
Criação de abelhas
Para maior proteção das colmeias devem ser construídos apiários que acomodem as mesmas. Os apiários devem ser montados em locais limpos e secos e devem estar sempre livre de insetos. A criação de abelhas deve ficar longe de movimentação, próximos a fontes de água e com 5m de distância de outro apiário.
Além disso, o ideal é que o apiário receba sol pela manhã e sombra à tarde quando o sol é mais quente.
Se a região for muito quente, o apiário deverá estar em áreas em que haja muitas árvores e bastante ventilação. Já nas regiões mais frias, o apiário deve estar protegido dos ventos.
O apiário pode ser móvel ou fixo. A vantagem do apiário móvel é acompanhar as floradas de acordo com a polinização das plantas, produzindo assim, mais mel.
Toda vez que a colmeia for inspecionada, os dados referentes às colmeias deverão ser registrados. Anote dados como número da colmeia, data em que a colmeia foi ocupada, data de inspeção da colmeia, as observações feitas, produção em quilogramas e outros.
Os apiários que abrigam as colmeias precisam ser controlados, revisados, as pragas devem ser controladas e deve haver fornecimento de alimentação própria para abelhas, além da troca de caixa e pintura que não deve ser constante, pois a colmeia necessita de tranquilidade para produzir.
Investimento
A criação de abelhas exigirá pesquisas, aplicação de técnicas e tecnologias próprias. Todo esse processo exige investimentos e custos com capacitação, equipamentos e agregação e implantação de novas técnicas no processo produtivo.
Segundo o Sebrae, para montar uma criação com 200 colmeias o investimento total será de R$ 50 mil reais. Esse valor inclui os gastos com as colmeias, equipamentos de segurança, centrífuga, decantador, estrutura do apiário e outros equipamentos. Também entra nessa conta o material para envaze, estoque, transporte e capital de giro.
O empresário poderá contar com o FINAME para adquirir equipamentos e o Sebrae para outras informações sobre a criação de abelhas.
Outros custos serão com a legalização do negócio. O empresário pode ser orientado sobre os passos para se legalizar aqui mesmo no blog Novo Negócio no link: http://www.novonegocio.com.br/abrir-empresa/passo-a-passo-para-abrir-uma-empresa/
Como vimos, os produtos advindos das abelhas são bem variados e podem ser rentáveis. Que tal montar sua criação de abelhas?
DICA IMPORTANTE!
Independente do tipo de negócio que você deseja montar é muito importante fazer um planejamento. Contrate uma consultoria, estude em livros, use o kit Como Abrir Um Negócio, enfim, escolha a opção que mais lhe agrada, apenas não arrisque suas economias em um chute!
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